Empresa Gocil alega que não recebeu pagamentos por serviços prestados.
Prefeitura afirma que rompimento é ilegal que prestadora será punida.
Ao menos sete unidades de saúde e três escolas da rede municipal de Campinas (SP) não abriram nesta quarta-feira (1º) por falta de seguranças e profissionais do setor de limpeza. O contrato foi rompido pela Gocil, que alega falta de pagamentos pela Prefeitura.
A administração rebate dizendo que o rompimento foi ilegal e que vai aplicar uma multa e impedir que a terceirizada participe de novas licitações. A segunda colocada na concorrência será convocada para assumir os serviços.
A Prefeitura admite que tem atrasos com a Gocil e que no dia 1º de abril um novo contrato na questão da segurança foi assinado, mas o mês de maio também não foi pago. Declarou ainda, em nota á imprensa, que o rompimento do contrato só poderia ocorrer,segundo a legislação, 90 dias depois de atrasos pelo Poder Público.
R$ 97,2 milhões
Gocil e Prefeitura têm dois contratos para segurança patrimonial e limpeza das unidades educaionais. Ambos somam R$ 97,2 milhões e as assinaturas ocorreram nos meses de fevereiro e abril deste ano. Destes, R$ 65,4 milhões para o contrato da segurança e R$ 31,8 milhões para limpeza.
Gocil e Prefeitura têm dois contratos para segurança patrimonial e limpeza das unidades educaionais. Ambos somam R$ 97,2 milhões e as assinaturas ocorreram nos meses de fevereiro e abril deste ano. Destes, R$ 65,4 milhões para o contrato da segurança e R$ 31,8 milhões para limpeza.
A prestadora de serviço informou que tentou negociações e que no dia 1º de maio a administração foi alertada sobre o rompimento que ocorreria nesta quarta-feira.
"Eu acho um absurdo isso. Minha neta tem eu para ficar. E as mães que trabalham e não têm onde deixar", reclama a dona de casa Sônia Aparecida Eleutério da Silva.
"Passei em três postos de saúde e todos estão nesta situação", disse o operador de máquinas Alecsandro dos Santos. Ele queria que o bebê fosse vacinado.
Centro de saúde parados
Alguns centros de saúde que não atenderam os pacientes são: Jardim São Cristóvão, União de Bairros, Campo Belo, DIC 3, Maria Adelaide, Santa Lúcia e São José. No Santa Lúcia, além dos pacientes que ficaram sem atendimento, uma creche que funciona ao lado ficou fechada nesta manhã.
Alguns centros de saúde que não atenderam os pacientes são: Jardim São Cristóvão, União de Bairros, Campo Belo, DIC 3, Maria Adelaide, Santa Lúcia e São José. No Santa Lúcia, além dos pacientes que ficaram sem atendimento, uma creche que funciona ao lado ficou fechada nesta manhã.
A Prefeitura pediu apoio da Guarda Municipal e de outros prestadores de serviço para atender unidades afetadas. A administração não soube informar quando os serviços serão retomados. A orientação é que creches e postos de saúde reabram para atendimento aos pacientes e alunos.
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