quinta-feira, 16 de junho de 2016

"Pai, vai com os anjos", disse filho de vigilante antes de ele ir trabalhar e ser morto em Caxias

O vigilante Jhonatan Cristiano Santana, 30 anos, se despediu do filho e se dirigia ao trabalho, no início da noite de domingo, quando foi morto a tiro em Caxias do Sul. Ao se despedir, o filho Bryan, sete anos, disse:

— Pai, vai com os anjos.

Minutos depois e a duas quadras de casa, o vigilante foi alvejado por um tiro na cabeça, quando estava na parada de ônibus, na Rua Frederico Celestino Fedrizzi, no bairro Vila Leon. Segundo o relato de testemunhas aos familiares, um Chevette se aproximou e, sem que o veículo parasse, alguém disparou. Ele estava uniformizado, mas não portava arma. A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital Geral (HG), mas não resistiu aos ferimentos.

Jhonatan era funcionário da empresa Fortaleza Segurança há cerca de cinco anos e trabalhava no turno da noite. Para os familiares, era tido como uma pessoa divertida, que gostava de contar piadas e frequentar a academia.

Nascido em Curitiba, Jhonatan vivia em Caxias desde os seis anos, quando a mãe dele morreu. Foi criado pelo pai e pela avó, até casar.

Ele deixa a mulher, Noemi Bueno Gomes, o filho, Bryan, e a enteada, Gislaine, 18.
O velório ocorre a partir da tarde desta segunda-feira na sala B das Capelas São José do Bairro Cruzeiro. O sepultamento está marcado para as 9h desta terça-feira, no Cemitério da Sociedade do Bairro Cruzeiro.

Essa foi a primeira de uma sequência de três mortes violentas registradas entre o início da noite de domingo e a madrugada de segunda-feira em Caxias do Sul.

Os casos são investigados pela Polícia Civil.

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