Ato teve início por volta das 9h em frente à Assembleia Legislativa e se encerrou às 15h, próximo ao Palácio da Fonte Grande.
Um protesto dos sindicatos que representam os vigilantes no Espírito Santo deixou o trânsito lento em alguns pontos da capital no início da tarde desta quinta-feira (7). Ato teve início de manhã, em frente à Assembleia Legislativa, e terminou por volta das 15h, perto do Palácio da Fonte Grande.
Acompanhe o trânsito na cidade
De acordo com a Central de Videomonitoramento da Guarda Municipal, houve lentidão após a passagem do grupo, mas o trânsito fluia na maior parte da cidade por volta das 14h.
Um dos diretores do Sindseg Welington Silva Oliveira disse ao G1 que o ato desta quinta-feira foi contra a lei estadual que possibilita a contratação de policiais militares da reserva para atuação na segurança de repartições públicas.
De acordo com o sindicato, a medida gera desemprego na categoria. “Com essa lei, o governo tem tirado o emprego de centenas de vigilantes. Não temos nada contra aos policiais voltarem a trabalhar, mas as pessoas que estão trabalhando são retiradas para colocar quem já se aposentou", afirmou.
No fim de novembro, o Tribunal de Justiça e a Polícia Militar assinaram um convênio para a cessão de 40 policiais da reserva para atividades em fóruns e comarcas do estado. A folha salarial dos militares cedidos passa a ter um valor adicional, pago pelo Tribunal de Justiça.
Em relação ao protesto, o TJ informou que os vigilantes não fazem parte do quadro de servidores, portanto a demissão ou dispensa compete às empresas de vigilância, sem qualquer interferência direta do Tribunal de Justiça.
Sobre o convênio, o Tribunal esclarece que o objetivo é que os políciais militares façam a segurança institucional no interior dos prédios, enquanto aos vigilantes terceirizados caberá a segurança patrimonial das edificações e demais bens do Judiciário.
O governo do estado não se posicionou sobre o protesto.
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