terça-feira, 6 de junho de 2017
Vigilante morto em assalto no Arco Metropolitano sobreviveu a outro roubo em fevereiro na mesma rodovia
Jones Souza Silva, 28 anos, que morreu nesta quarta-feira viu outro amigo morrer quando escapou do assalto. Caminhão de cigarro roubado foi recuperado pela PM no mesmo local.
Nesta quarta-feira (31), ele e o vigilante Benedito Charles da Silva , 46 anos, morreram no local e o vigilante Reginaldo dos Santos Aragão, 31 anos, está internado com ferimentos na cabeça e nas mãos. O estado dele é estável. Durante a tarde a Polícia Militar localizou no mesmo local do assalto o caminhão roubado.
Os bandidos renderam o caminhão por volta das 9h30 na altura do município de Japeri. Os vigilantes escoltavam o caminhão quando foram rendidos por vinte bandidos armados com pistolas e fuzis. Houve um tiroteio e os três vigilantes foram baleados.
Um vídeo gravado por um dos soldados do 22º BPM, na Maré revela o momento em que o assalto estava em andamento. Ele pede socorro e reforço policial para a ocorrência.
O motorista do caminhão disse que os bandidos chegaram em três carros e na fuga levaram o caminhão e um carro que foi roubado. O dono da empresa conversou, por telefone, com a reportagem do RJTV.
"O meu irmão que estava conduzindo o carro, parou no acostamento e nós começamos a dar ré. Só que vinha um outro carro atrás , que era o carro que supostamente deve ter tido o confronto com os seguranças, e me fechou, já veio atirando, mandou a gente sair do carro e disparou varios disparos em cima da gente, a gente correndo , nos jogamos no mato, eles entraram no meu carro, deixaram o carro em que eles vieram no local e se foram, sumiram com meu carro", disse.
A polícia revelou quem é o bandido que comandou o roubo de carga nesta segunda-feira, um crime que vem crescendo no Rio de Janeiro. Em abril do ano passado, foram 727 casos e no mesmo mês deste ano foram 1.032. O Arco Metropolitano é um dos locais mais visados pelas quadrilhas.
Segundo o porta-voz da Polícia Militar, foram presos dez criminosos na região.
"É uma via com mais de 100 quilômetros de extensão, no qual vários quilômetros dessa via são rodeados por comunidades no qual nós temos conflitos armados constantemente", disse o capitão Maicon Pereira.
Com greve dos vigilantes, falta dinheiro em caixas eletrônicos
Vigilantes de todo o estado da Bahia paralisaram as atividades no dia 24 do mês passado reivindicando reajuste salarial e outros direitos trabalhistas.
Devido ao movimento da categoria, agências bancárias não estão funcionando, assim como outras instituições, a exemplo da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Muitos clientes estão reclamando da falta de dinheiro nos caixas eletrônicos, como é o caso do empresário Rômulo Dourado.
“Nenhum caixa funcionando e o rapaz disse que está tentando resolver, mas até agora nada. Pelo que ele me falou tem algum problema nos caixas na parte de saque. Só está fazendo depósito e transferência. O comércio já está ruim e ainda com essa situação fica mais complicado. Agora a gente tem que esperar e pagar os juros”, afirmou.
Luciano Oliveira Junior também vem tentando fazer saque, mas não consegue. “Desde a semana passada, essa é a terceira vez que eu venho e não consigo. Passo o cartão e não tem dinheiro. A gente tem que se virar, pegar o dinheiro emprestado. Não sei como é que vai ser depois com os juros”, disse.
A técnica de Enfermagem Márcia Ribeiro Vasconcelos Rios afirma que ontem foi em várias agências e não conseguiu realizar saque. Ela ainda relata outros problemas. “Temos sofrido nos bancos, nós vamos e não tem dinheiro, aparece erro na leitura do cartão e até com a biometria não funciona em alguns caixas. Estive em várias agências do Banco do Brasil e não tinha dinheiro. As pessoas estão com dinheiro e sem poder sacar, enquanto isso as faturas estão atrasadas. Isso é uma falta de respeito”, desabafou.
Um nova rodada de negociação para discutir os rumos da greve será realizada nesta terça-feira (6).
Greve dos vigilantes atrasa mais de 4 mil perícias do INSS em Salvador
A 10ª rodada de negociação entre a categoria e os patrões é realizada na manhã desta terça-feira (6).
Greve dos vigilantes completa 13 dias nesta terça-feira (6) e já afeta mais de quatro mil perícias agendadas em Salvador, desde o dia 25 do último mês. A 10ª rodada de negociação entre a categoria e os patrões é realizada durante a manhã, na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), no Corredor da Vitória. Até por volta das 11h50, a reunião não havia terminado.
No INSS, os serviços podem ser remarcados no dia seguinte à data de marcação, conforme explica a chefe do atendimento do órgão em Salvador, Lea Bressy. De acordo com ela, as perícias foram suspensas porque o órgão não tem como garantir a segurança da população que procura as unidades.
Na unidade do INSS que fica no bairro das Mercês, por exemplo, o atendimento foi suspenso completamente por conta de uma agressão. "Para garantir a segurança de toda população, a gente tem priorizado o atendimento nas unidades em que é possível. Onde não é, fechamos totalmente", explicou Lea Bressy.
Quem procura o órgão para reagendamento da aposentadoria ou pensão por morte também encontra dificuldades. Apesar disso, a chefe de atendimento do INSS pontua que a maioria das agências da capital atende as marcações desses casos. O órgão previa para o próximo sábado (10), um multirão para a realização dos serviços. No entanto, por causa da continuidade da greve, o multirão foi cancelado.
"As perícias estão sendo marcadas para o início de julho. Aguardamos o final da greve pra verificar quais ações poderão ser tomadas para antecipar o agendamento. Essa antecipação só poderá ser confirmada quando sabermos da real situação para ver a demanda e planejar", disse. Lea Bressy destacou, ainda, que pessoas não atendidas não são maioria em Salvador.
A chefe do atendimento reforça a necessidade de ligar para garantir a data de entrada na solicitação do serviço. "As pessoas recebem o valor do benefcio a partir da data que deram a primeira entrada, por isso é importante fazer o quanto antes", explicou.
Bancos
O atendimento nos bancos também continua suspenso. O Sindicato dos Bancários não soube informar quantas agências estão fechadas na capital, porque cada gerente é responsável por determinar se vai abrir ou não a unidade. O sindicato já havia dito antes a imprensa que bancos públicos, como a Caixa Econômica e o Branco do Brasil, estavam fechados em cumprimento à lei que não permite que essas instituições funcionem sem segurança.
Quem procura as agências para fazer pagamentos reclama de falta de envelope para depósitos. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) orienta que a população procure outros meios para fazer o pagamento, como caixa eletrônico e celular.
Atividades em nove museus da capital e do interior também foram suspensas por causa da greve dos vigilantes.
Greve
Os vigilantes estão em greve desde o dia 24 de maio. Ele pedem reajuste salarial de 7%, aumento do ticket refeição de R$ 12 para R$ 20, cota de 30% dos postos para as mulheres e piso salarial de R$ 1.500. Os patrões oferecem reajuste de 1%.
Vigilantes, costas para a parede sempre!
Segurança é executado com tiro a queima roupa após ser surpreendido!
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