Segundo o presidente da categoria, João dos Passos da Silva, os vigilantes reagiram ao ataque usando revólveres calibre 38 e espingardas calibre 12.
"Um de nossos vigilantes foi ferido por estilhaços dos tiros de fuzil disparados pelos criminosos", disse Silva. "Representantes da Protege disseram que cerca de 20 a 30 bandidos queriam roubar a base, mas não conseguiram levar o dinheiro dela".
Em nota, a Protege disse que "a atuação dos vigilantes e as barreiras do sistema de segurança impediram o roubo e maiores consequências" e "houve registro de um colaborador ferido por estilhaços, que já recebeu atendimento e, felizmente, passa bem".
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso será registrado no 4º Distrito Policial (DP) de Santo André, mas será investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que fica na capital paulista. Até a publicação desta matéria a pasta não tinha informações boletim de ocorrência do caso. Procurada, a comunicação do Deic não respondeu ao e-mail da reportagem.
Moradores vizinhos à Protege, em Santo André, relataram os momentos de pânico que presenciaram durante a ação dos criminosos nesta madrugada. “Ouvimos tiros e deitamos no chão. A reação foi de pânico”, afirmou a bancária Nayane Matias, que mora em frente à sede da empresa.
Ela contou que começou a ouvir disparos por volta das 3h20 e que, imediatamente, deitou no chão do quarto e preferiu não arriscar caminhar pelo apartamento. Segundo a bancária, os disparos continuaram até 4h05, e houve ainda o estouro de três bombas. O prédio onde mora Nayane também foi atingido por balas na fachada. Vidros ficaram estilhaçados. “Achei que o prédio fosse cair”, afirmou.
O empresário Márcio Rocha da Silveira mora a cerca de 2 km da Protege e levou um susto no meio da madrugada. "Acordei ouvindo explosões e um tiroteio intenso", relatou. "Primeiro achei que era trovão, mas logo vi que era tiroteio", relatou ele que reside no Parque São Ramalho, perto da sede da transportadora de valores atacada nesta madrugada.
O ataque deixou veículos incendiados - dois deles no entorno de uma base da Polícia Militar (PM) - e o imóvel da empresa parcialmente danificado. Na fuga, a quadrilha ateou fogo a um caminhão e colocou pregos na rua para evitar a aproximação dos policiais.
Outra moradora de um prédio próximo afirmou que o bairro já contava que o assalto aconteceria a qualquer momento, já que outras sedes de transportadoras de valores também foram atacadas nos últimos meses. "Parecia cena de filme. Eles falavam 'vamos dar tiro' o tempo todo", disse.
Imagens de câmeras de seguranças obtidas pelo Bom Dia São Paulo mostram um grupo de seguranças atirando durante a ação contra a sede da Protege.
Moradores vizinhos à Protege, em Santo André, relataram os momentos de pânico que presenciaram durante a ação dos criminosos nesta madrugada. “Ouvimos tiros e deitamos no chão. A reação foi de pânico”, afirmou a bancária Nayane Matias, que mora em frente à sede da empresa.
Ela contou que começou a ouvir disparos por volta das 3h20 e que, imediatamente, deitou no chão do quarto e preferiu não arriscar caminhar pelo apartamento. Segundo a bancária, os disparos continuaram até 4h05, e houve ainda o estouro de três bombas. O prédio onde mora Nayane também foi atingido por balas na fachada. Vidros ficaram estilhaçados. “Achei que o prédio fosse cair”, afirmou.
O empresário Márcio Rocha da Silveira mora a cerca de 2 km da Protege e levou um susto no meio da madrugada. "Acordei ouvindo explosões e um tiroteio intenso", relatou. "Primeiro achei que era trovão, mas logo vi que era tiroteio", relatou ele que reside no Parque São Ramalho, perto da sede da transportadora de valores atacada nesta madrugada.
O ataque deixou veículos incendiados - dois deles no entorno de uma base da Polícia Militar (PM) - e o imóvel da empresa parcialmente danificado. Na fuga, a quadrilha ateou fogo a um caminhão e colocou pregos na rua para evitar a aproximação dos policiais. Outra moradora de um prédio próximo afirmou que o bairro já contava que o assalto aconteceria a qualquer momento, já que outras sedes de transportadoras de valores também foram atacadas nos últimos meses. "Parecia cena de filme. Eles falavam 'vamos dar tiro' o tempo todo", disse.
Projeto de lei
Um projeto de lei publicado na quinta-feira (11), no Diário Oficial do Estado de São Paulo, quer proibir que empresas de segurança e transporte de valores se instalem dentro de perímetro urbano de cidades paulistas. A medida também fixa horários específicos para entrega e retirada de valores, bem como outras providências menores.
Para o diretor do Sindforte, Lúcio Cláudio de Sousa Lima, o projeto é "um atestado de incompetência" do governo, que "acaba atingindo a economia, afeta o estabelecimento que precisa dos valores".
"Nosso posicionamento em relação a esse projeto é contrário. O poder público está se eximindo da responsabilidade, que é oferecer segurança, tentando afastar o fornecimento e abastecimento dos estabelecimentos de valores", afirmou Lima.
De acordo com o texto, a instalação dessas empresas deve ser feita apenas "em áreas rurais e locais onde não existam colônias agrícolas, condomínios rurais ou áreas com adensamento populacional". Além disso, o projeto quer que o recolhimento ou o recebimento de valores só aconteça entre 22h e 7h. O PL Para as empresas já instaladas em áreas urbanas haveria prazo de dois anos para mudança.
Ainda segundo o projeto, todas as operações de valores deverão ser efetuadas em área reservada, "com proteção individual do veículo e dos seus ocupantes. Quem descumprir a medida terá de pagar multa de 5 mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (UFESP's), no valor de R$ 23,55, cada. A tarifa será dobrada em caso de reincidência.