segunda-feira, 29 de abril de 2024

A história do calibre 38 Special

Fonte: Google

Para compreendermos sua origem, precisamos voltar alguns anos do seu surgimento. O diâmetro do projétil (.36”) surgiu juntamente com o revólver, em 1836, com o projeto do Colt Paterson, primeiro revólver comercial da história.

Durante as décadas subsequentes, armas e cartuchos sofreram um processo de evolução: adotou-se o estojo metálico, o sistema de percussão por pino (Lefaucheux), o fogo circular, o fogo central… até chegarmos em 1875, com a criação do cartucho 38 Long Colt.

Depois de quatro décadas, uma coisa permaneceu, o diâmetro do projétil (.36”). O 38 Long Colt, poucos anos após sua criação, já equipava as Forças Armadas norte-americanas, juntamente com o revólver Colt M1892, primeiro revólver comercial de dupla ação. A Guerra Hispano-Americana, ocorrida em 1898, foi o palco de estreia do conjunto citado. 

No entanto, as batalhas mostraram que o 38 Long Colt tinha dificuldade em incapacitar os oponentes. Dos esforços em aperfeiçoar o calibre, surgiu um novo calibre; a Smith & Wesson projetou um cartucho com projétil de mesmo diâmetro (aproximadamente 0,36”), porém, com o peso aumentado de 150 grains para 158 grains. A carga de pólvora negra foi redimensionada, passando de 18 para 21,5 grains, sendo acomodada num estojo um pouco mais comprido. Essas mudanças já foram suficientes para alcançar significativos acréscimos de desempenho. Esse novo calibre foi batizado de: .38 Smith & Wesson Special, ou simplesmente, 38 Special.

Popularmente conhecido, no Brasil, como “três oitão”, permanece vivo, mesmo após esses mais de cem anos de história. Dos anos 20 aos anos 80, foi o calibre padrão das polícias dos EUA; no Brasil, ainda é utilizado por algumas polícias e por agentes de segurança privada. É considerado um dos calibres mais equilibrados já criados e, também, um dos mais precisos. Características que contribuíram para que se tornasse o calibre mais utilizado, em revólveres, no mundo. Esse sucesso lhe garantiu uma variedade impressionante de cargas, projéteis e cartuchos.

Em síntese, o 38 Special surgiu como aperfeiçoamento do 38 Long Colt, com estojo ligeiramente mais longo (29,3 mm), projétil ogival de chumbo pesando 158 grains, carregado com 21,5 grains de pólvora negra. O sucesso da receita foi tamanho que, um ano após seu lançamento no mercado, já estava sendo oferecido carregado com pólvora sem fumaça. Esse conjunto permanece até os dias de hoje, o cartucho padrão, do calibre 38 SPL, continua utilizando projétil de chumbo ogival, com 158 grains. No entanto, nesse mais de um século de história, surgiram diversas variantes desse cartucho. Essas variantes representam um curioso meio para ilustrar a evolução do calibre, portanto, irei destacar algumas variações que fizeram história.

38 Ball M41

 Durante a primeira metade do século passado, prevaleceram os projéteis com 158 grains. Mas, em 1956, a Força Aérea dos EUA adotou, para parte de suas tropas, um cartucho carregado com projétil de 130 grains, envolto numa jaqueta de cobre, com velocidade inicial de 725 pés/s. Essa munição ficou conhecida como .38 Ball M41. A carga anêmica tinha por objetivo poupar os revólveres usados por essas unidades (Colt Aircrewman e S&W M12), pois eram feitos (armação e tambor) de alumínio.

Já o projétil jaquetado, objetivava conformidade com as Convenções Internacionais (Haia, Genebra…) que proíbem o uso de projéteis que se expandam ou se deformem, causando sofrimento desnecessário. Em 1961, o M41 foi revisado, o projétil de 130 grains, jaquetado, passou a desenvolver velocidade inicial de 950 pés/s, aproveitando o limite de 16.000 psi, estipulado ao cartucho à época. Essa nova versão passou a ser utilizada, também, por unidades do exército norte-americano

38 Special: “FBI Load”

O 38 Ball M41 foi uma versão destinada ao uso militar. Agora, vamos falar sobre a variação, destinada ao uso policial, que ficou conhecida como “FBI Load”. A partir de meados do século passado, o tradicional projétil de chumbo ogival (CHOG), com 158 grains, passou a ser questionado quanto ao seu poder de incapacitação. Tais questionamentos ganharam força em razão de situações reais de confronto armado, ocorridos nos anos 60 e 70, envolvendo forças policiais dos EUA.

Nesse período, começaram a surgir as cargas +P, uma delas, introduzida pelo FBI, em 1972, tornou-se famosa. Esse novo cartucho adotou limites de pressão, determinados pela SAAMI para as cargas “+P”, manteve o projétil de chumbo, com 158 grains, porém, no formato semi canto vivo, com ponta oca.

Naquela época, a nova receita surpreendeu e agradou pelos resultados, sendo adotada, posteriormente, por outros tantos departamentos de polícia. O cartucho “FBI Load”, em revólveres com 4” de cano, acelerava o projétil EXPANSIVO a 900 pés/s, auferindo penetração, com expansão do diâmetro, em gelatina balística, entre 13” e 15”. Problemas na expansão, quando utilizado em revólveres com 2” de cano, fizeram com que a indústria continuasse com suas pesquisas.

Apesar do sucesso da munição “FBI Load”, o Serviço Secreto, por utilizar revólveres “snub”, continuou demandando munição mais eficaz nesse tipo de armamento. O cartucho que supriu essa demanda foi batizado de “Treasury Load”.  Já o “FBI Load” foi substituído, nos anos 80, pelo cartucho Federal Hydra-Shok, 147gr +P+.

38 Special: “Treasury Load”

Apesar das melhoras de performance fornecidas ao calibre pelo “FBI Load”, ainda existia uma lacuna: as agências de aplicação da lei, dos EUA, demandavam um cartucho cujo projétil tivesse capacidade de expansão, mesmo quando disparado de um revólver com apenas 2” de cano.

Em meados da década de 60, a empresa SuperVel já investia numa munição com projétil mais leve, cujo significativo incremento na velocidade inicial do projétil garantiria sua expansão. 

Esse cartucho utilizava projétil de 110 grains, semi jaquetado, ponta oca, com velocidade inicial média de 1.100 pés/s. A nova variante foi adotada pelo Serviço Secreto dos EUA, agência que, em razão da natureza do trabalho, operava com revólveres 2”.

Naquela época, o Serviço Secreto pertencia ao Departamento do Tesouro, motivo pelo qual o novo cartucho foi batizado de “Treasury Load” (Munição do Tesouro). A SuperVel, por problemas internos, passou a ter dificuldades em cumprir suas obrigações contratuais. Foi então que o Serviço Secreto contratou a Winchester para fornecer a munição.

Para atingir a velocidade almejada, necessária à expansão do projétil, as cargas do cartucho “Treasury Load” excediam os limites de pressão estipulados pelo SAAMI. Por esse motivo, a Winchester adicionou a letra “Q” ao código do cartucho. Essa marcação tinha por objetivo diferenciar a carga, que, num primeiro momento, destinava-se apenas aos órgãos de segurança pública.

Assim, surgiram os cartuchos +P+, à revelia dos padrões de segurança admitidos pelas normas técnicas.  A primeira versão foi codificada como “Q4070”; em armas de 4”, acelerava o projétil de 110 grains a 1.150 pés/s, nas de 2”, atingia 1.050 pés/s. O cartucho da Winchester ficou conhecido como “Q-Load”; apesar de garantir expansão do projétil, penetrava apenas 10” em gelatina balística calibrada. Para os protocolos de desempenho da época, atendia, porém, anos depois, o limite mínimo aceitável passou a 12”, reanimando a saga em busca do cartucho ideal.

Os cartuchos contemporâneos

Entre os dias 15 e 17 de setembro de 1987, oito especialistas se reuniram, na Academia do FBI, para discutir Balística Terminal. Intitulado “Wound Ballistic Workshop”, esse encontro rendeu conclusões que revolucionaram o universo das munições destinadas à defesa. Desde então, surgiram não só uma infinidade de novos cartuchos, como, também, alguns novos calibres.

O 38 Special acompanhou essas evoluções e manteve-se vivo, mesmo numa conjuntura onde as armas semi-automáticas tornaram-se as preferidas e que os novos calibres colocaram em xeque o desempenho do calibre centenário. Sobre os diversos cartuchos contemporâneos, conversaremos noutra oportunidade.

Por que 38, se o diâmetro do projétil é 36?

Para finalizar, vou chamar a atenção de vocês para um aspecto que acredito ser curioso à maioria. Desde o início desse artigo, menciono o calibre do projétil do cartucho 38 Special como .36”. Alguns devem ter se perguntado: mas por que 38 então?

Mais uma vez, teremos que retroceder no tempo para encontrar a resposta para essa aparente incoerência. Já sabemos que o 38 Special tem sua origem no 38 Long Colt. Mas, e o 38 Long Colt? Esse teve como antecessor o 38 Short Colt que tem estojo do mesmo diâmetro do interior do cano da arma. 

Num primeiro momento, essa informação pode parecer estranha, pois, a primeira pergunta que surge é: e o projétil? Se o estojo é do mesmo diâmetro do cano, qual o diâmetro do projétil? O projétil do 38 Short Colt também tem o mesmo diâmetro do estojo (até 0,375”, aproximadamente 0,38”), medida que deu nome ao calibre.

Assim surgiu o número 38. Esse tipo de cartucho, cujo diâmetro do projétil é igual ao do estojo, é chamado de “heeled bullet”; nesses, apenas a parte do projétil que adentra o estojo tem diâmetro menor (o 22 LR é assim).

No entanto, essa solução tem alguns inconvenientes, um deles é a necessidade de lubrificação externa do projétil. Portanto, seu sucessor, o 38 Long Colt, adota o sistema que é mais comum nos dias de hoje, projétil do tamanho do interior do estojo.

O novo calibre tem projétil com diâmetro máximo de 0,359”, aproximadamente 0,36”, porém, o “38” continuou compondo o calibre nominal, fazendo referência ao diâmetro externo do estojo. A decisão de manter a medida no calibre nominal foi mercadológica, uma decisão de marketing para sugerir continuidade e evolução de um cartucho. 

Fonte: A história do calibre 38 Special - InfoArmas | O Maior portal sobre armas da América Latina

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Homem é ferido por tiro que saiu de escola de vigilantes





Disparo saiu de uma escola de formação de vigilantes. Polícia Civil investiga o caso e empresa não quis se manifestar.

Perícia da Polícia Civil constatou que o disparo veio da escola de formação de vigilantes que fica em frente ao imóvel da vítima (Foto: Cezar Mendes/Arquivo Pessoal)



Polícia Civil de Divinópolis investiga um caso de bala perdida ocorrido no Centro da cidade. O disparo atingiu o braço do comerciante e foi constatado que partiu de uma escola de formação de vigilantes. O projétil também estilhaçou um vidro que caiu no filho da vítima, de três meses de idade.


A reportagem do MGTV procurou os responsáveis pela empresa no local, mas ninguém quis comentar o assunto.


O caso aconteceu na tarde deste domingo (28). O comerciante Cezar Mendes Andrade, de 40 anos, contou que estava no quarto com o filho. Quando foi colocá-lo na cama, ouviu o barulho do tiro e a janela quebrando, além de perceber que havia sido atingido de raspão no braço.


“Foi a conta de eu abaixar a cabeça para colocar meu filho na cama, aconteceu tudo. Percebi que havia tomado um tiro e gritei. Graças a Deus ela [a bala] já tinha perdido velocidade porque atingiu a janela e a parede, mas eu poderia estar morto e poderia ter atingido meu filho”.


A criança foi atingida pelos estilhaços do vidro, mas não se feriu com gravidade e a vítima também não corre risco de morrer. “Eu fico por entender como que uma escola dessa funciona em uma área residencial, do lado de uma escola infantil? Toda hora tem uma criança na rua”, questionou Cezar.


Projétil atravessou a janela e atingou o dono do imóvel no braço (Foto: Cezar Mendes/Arquivo Pessoal)
O delegado regional da Polícia Civil, Leonardo Pio, informou que as investigações já começaram. “A perícia esteve no local e verificamos que em frente ao imóvel funciona uma escola para formação de vigilantes e também um estande de tiros. A perícia constatou que o tiro transfixou o teto do estande”, explicou.

Após confusão, vigilantes expulsam agente prisional de Hospital em Anápolis

Confusão teria iniciado porque agente recusou a se identificar na portaria da unidade




Por volta das 9h de segunda-feira (29) o agente de segurança prisional Advaldo Rodrigues Cabral que fazia escolta de um preso internado no Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) foi cercado e expulso da unidade pela equipe terceirizada que faz a segurança do prédio. Os motivos geradores da discussão ainda estão sendo esclarecidos, mas uma fonte do Mais Goiás revelou que o imbróglio teria se iniciado quando o agente chegou para substituir um colega que estava de serviço na unidade e o chefe da vigilância não permitiu a presença de Advaldo no hospital por este não ter se identificado na portaria. Parte do caso foi registrado em vídeo.

O vigilante João Paulo de Souza Costa registrou ocorrência na manhã desta terça-feira (30) à pedido da administração do hospital. No documento, consta que “Advaldo adentrou a recepção do Huana acompanhado de dois outros agentes prisionais para fazer a escolta de um preso identificado apenas como Ítalo, que estava internado na enfermaria”. Mesmo assim, segundo o documento, Advaldo não quis se identificar e foi barrado pelo vigilante, que fazia o controle de entradas e saídas”.

Segundo o registro, o vigilante insistiu que Advaldo fizesse o cadastro, mas o agente recusou, afirmando que iria entrar. Barrado novamente, “Advaldo ficou alterado e empurrou o vigilante contra a porta”, além de repetir que iria entrar de qualquer forma.

Advaldo, conforme expõe a ocorrência, entrou à força na enfermaria e, momentos depois, voltou acompanhado de um colega que havia pernoitado no hospital. Nesse instante, o agente foi abordado novamente pelo vigilante, o qual informou que o supervisor de segurança estava a caminho para apurar o acontecido. O agente foi então na direção de João Paulo, o empurrou e o segurou pela gola da farda.

Na chegada do líder da equipe, acompanhado de reforços, vigilantes teriam tentado apaziguar os ânimos, de forma que a situação fosse resolvida administrativamente. Porém, segundo a ocorrência, Advaldo afirmou que só sairia da unidade conduzindo João Paulo à delegacia.

De acordo com o registro de ocorrência, por entender que o agente estava ameaçando a vida do vigilante e de terceiros, o líder dos vigias deu voz de prisão a Advaldo, que empurrou João Paulo e sacou um revólver. Segundo João, foi ouvido um som de disparo, mas não foram encontrados fragmentos de munição.

Segunda versão

O agente Advaldo Rodrigues também registrou ocorrência do seu ponto de vista. Segundo ele, os vigilantes deram voz de prisão sem justificar o motivo pelo qual o agente seria preso. “Civil só poderá realizar prisão em flagrante diante da prática de delito, o que não ficou demonstrado em tela”, consta no documento. Segundo o registro, foi nesse momento que Advaldo alertou Robson de que este poderia “incorrer em abuso de autoridade”. Foi quando o vigilante teria chamado reforço e a situação passou a ser gravada.

Em nota, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) lamenta o episódio ocorrido, na manhã desta segunda-feira (29/1), no Hospital de Urgência de Anápolis (Huana), quando houve desentendimento entre um agente prisional, lotado na unidade prisional de Anápolis, e os vigilantes da unidade hospitalar. O órgão reforça que a ocorrência referente ao caso foi registrada na 1ª Delegacia Distrital de Polícia Civil de Anápolis, que vai conduzir as investigações para apuração dos fatos.

“Independente das investigações, a DGAP vai entrar em contato com a direção do Huana, com o objetivo de evitar que situações desagradáveis como essa não voltem a ocorrer entre servidores das instituições e que prevaleça sempre o bom-senso, companheirismo e o estrito respeito à lei. No âmbito da DGAP, também será aberto procedimento administrativo para esclarecimento dos fatos”.

O portal também entrou em contato com o proprietário do Grupo Elite Segurança para apurar o comportamento dos vigilantes, mas foi informado de que informações à imprensa serão repassadas exclusivamente pela assessoria do Huana.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) afirma lamentar o desentendimento ocorrido no Huana. “Trata-se de um caso isolado que será apurado para que sejam tomadas as medidas cabíveis”.

Vídeos

Na gravação, é possível ver o líder da segurança dar voz de prisão ao agente uniformizado, que segurava a farda de um dos vigias. “Aqui você não tem autoridade policial, aqui você é acompanhante. Aqui dentro a autoridade é nossa. Se você não soltar, eu vou te dar voz de prisão aqui dentro”.

Na sequência, Advaldo desafiou Robson. “Então dá”, disse em referência à voz de prisão. Por sua vez, Robson afirmou repetidas vezes ao agente: você está preso”. Cabral então sacou sua arma, mas nenhum disparo foi percebido.
Confira o Vídeo:



sábado, 27 de janeiro de 2018

Suspeito invade escola estadual no bairro Nova República e vigilante é baleado, em Santarém

Suspeito levou a moto do vigilante e chaves da instituição.

A escola estadual Wilson Fonseca, localizada no bairro Nova República em Santarém, oeste do Pará, foi vítima da ação de roubo na madrugada deste domingo (21). O suspeito chegou atirando em janelas de vidro, e o vigilante de plantão ao tentar se esconder no banheiro foi atingido.
O diretor da escola, Paulo Sérgio disse que segundo relatos a ação ocorreu por volta das 5h. Com o anúncio do assalto, o vigilante se escondeu no banheiro deixando a chave da moto, chaves da escola e o celular à vista.
O suspeito atirou contra o vigilante, pegaram o celular e as chaves, e fugiu na moto da vítima. “A gente foi até a Unidade Integrada do Pro Paz (UIPP) de Nova República, mas não conseguimos fazer o boletim de ocorrência porque não havia escrivão no momento”, relatou o diretor da escola.
O diretor ainda ressalta sobre a situação dos vigilantes nas escolas estaduais. “Vigilante que toma conta das escolas do estado não são armados, e estão expostas a situações como essa, a qualquer momento. Pode inclusive vir a morrer, por não ter como se defender de ações desse tipo”, reclamou o diretor.
Um vigilante que preferiu não ser identificado ressalta que, na região da escola, não há ronda policial pelo período da noite. “Isso ajudaria o nosso trabalho, e ficaríamos mais tranquilos. É um trabalho perigoso, mas precisamos ganhar nosso ganha-pão” finalizou.

VIGILANTES SÃO CONVOCADOS A CONVIDAR O PREFEITO A "PASSAR UM DIA COMO VIGILANTE NA PORTA DE UMA UPA EM RONDÔNIA!

Vigilantes revoltados com o prefeito e sua equipe, protestaram na frente do PALÁCIO TANCREDO NEVES, e ao tomar a palavra, o advogado CAETANO NETO revelou que o prefeito "vai estar amanhã (24/01) no programa do DANIEL JUNIOR, ROTA POLICIAL," que vai ao ar todos os dias as 07:00 hs da manhã na Rádio Rondônia 93,3 FM, e convocou todos os vigilantes a chegarem cedo na porta da rádio para recepcionar o prefeito.


A convocação feita pelo advogado Dr. CAETANO NETO aconteceu na manhã desta terça feira em frente a sede da prefeitura, onde a categoria dos vigilantes chegaram para tomar satisfação com o prefeito a respeito da implantação do sistema de videomonitoramento eletrônico de segurança em tempo real em unidades de saúde e educacionais e também da Secretaria de Administração (Semad).

A categoria está revoltada porque o prefeito havia feito um compromisso com a categoria de que "não mexeria com eles", e no final do ano passado a câmara municipal aprovou projeto de Lei de autoria do vereador JAIR MONTES que proíbe esse tipo de serviço. O projeto de lei ainda está na mesa do prefeito para promulgar ou vetar, e todos falam que o prefeito vai vetar, mas os vereadores estão prontos para quebrar o veto.

Na manhã da próxima quarta feira, feriado municipal, o prefeito HILDON CHAVES assumiu compromisso de conceder entrevista no programa ROTA POLICAL, apresentado pelo radialista DANIEL JUNIOR, e todos os vigilantes garantem que vão estar na frente da Rádio para convidar o prefeito a PASSAR UM DIA COMO VIGILANTE, para ele ver como é a vida de um pai de família que ele quer deixar na rua da amargura.


Vigilantes cobram pagamento de tíquete em frente ao TJDFT

Eles alegam que estão sem receber o vale-alimentação desde o começo de janeiro deste ano. O pagamento deveria ser feito no dia 1º



Um grupo de vigilantes fez um protesto, nesta quinta-feira (25/1), em frente ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT). Eles reivindicam o pagamento do tíquete-alimentação, que, segundo os trabalhadores, deveria ter sido pago em 1º de janeiro.

De acordo com o diretor de Comunicação e Imprensa do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindvigilantes-DF), Gilmar Rodrigues, os seguranças são contratados da Multserv. “São 234 vigilantes sem receber. Mandamos um ofício ao presidente do Tribunal, mas até agora nada foi feito. Conversei com o gestor de contratos de vigilância e ele também não agiu”, afirma.
A empresa informou que o tíquete foi depositado e estornado no último dia 29 de dezembro. “Recebemos um comunicado do Tribunal Superior do Trabalho informando sobre a nova CLT para o plano de 2018. Enviamos cartas para todos os órgãos que atendemos, mas o TJ não respondeu. Se o Tribunal não repassar o valor, não temos como arcar com os custos”, informou a Multiserv.
O TJDFT explicou, em nota, que suspendeu o pagamento do valor referente ao vale-alimentação, tendo em vista a ausência de previsão legal, uma vez que a convenção coletiva, que previa o pagamento do benefício, encerrou no dia 31 de dezembro de 2017, e o sindicato da categoria não providenciou ou homologou a nova convenção.
O Tribunal comunicou que aguarda o envio da nova norma, com vigência que abarque o ano de 2018, e na qual esteja prevista o pagamento do referido auxílio, a fim de retomar o repasse do valor para a empresa.

Vigilantes protestam para reivindicar manutenção de postos de trabalho em Porto Velho

Segundo sindicato, cerca de 900 vigilantes estão com os postos de trabalho ameaçados. Chefe de gabinete do município se reuniu com os manifestantes.

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Dezenas de vigilantes realizaram um protesto em frente ao Palácio Tancredo Neves, sede da prefeitura de Porto Velho, nesta terça-feira (23). O manifesto foi feito para reivindicar a manutenção de pelo menos 900 postos de trabalho em várias unidades de saúde, educação e gestão do município.
Segundo o Sindicato dos Vigilantes de Rondônia (Sintesv-RO), a prefeitura pretende substituir centenas de profissionais por sistemas de monitoramento eletrônico, com implantação de câmeras de vigilância. Para o Sintesv-RO o ideal é manter o vigia com apoio das câmeras.
A instalação das câmeras, para os trabalhadores, vai afetar 900 postos de emprego e cerca de 3 mil pessoas.
Ainda segundo o sindicato, os manifestantes conseguiram falar com o chefe de gabinete do município, Luiz Fernando, após o manifesto. Na ocasião Luiz prometeu agendar uma reunião entre a categoria e o prefeito Hildon Chaves (PSDB).

No fim da tarde desta terça-feira (23), a assessoria de comunicação do município se manifestou sobre o caso através de uma nota. Segundo o poder executivo, o município vai analisar as reivindicações do Sindicato e que o objetivo da prefeitura implantar um sistema inovador, através do Centro Cosm (Centro de Operações de Segurança Municipal), sem impactar na eliminação de postos de trabalho dos vigilantes.